O que a Igreja diz da Pílula do Dia Seguinte
Infelizmente no Brasil já está sendo vendida a abortiva pílula do dia seguinte (PDS)
O Vaticano se pronunciou – por intermédio da Pontifícia Academia para
a Vida – em uma esclarecedora “Declaração sobre a chamada “Pílula do
dia seguinte” (PDS). Várias Conferências de Bispos de diversos países já
se pronunciaram a respeito também. Nesta Declaração se afirma que: “a
PDS é um produto químico, hormonal, que frequentemente é apresentada por
muitos da área e pelos meios de comunicação de massa como um simples
contraceptivo ou, como um ‘contraceptivo de emergência'”. E afirma que
“sua ação NÃO é meramente ‘contraceptiva’, mas ‘abortiva’, uma vez que
essa pílula tem um efeito ‘anti-implantação’, o que provoca o aborto”.
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
“Considerando que o uso deste produto diz respeito a bens e valores
humanos fundamentais, a ponto de envolver as origens da própria vida
humana, a Pontifícia Academia para a Vida sente a responsabilidade
premente e a necessidade definitiva de oferecer alguns esclarecimentos e
considerações sobre o assunto, reafirmando, além disso, as já bem
conhecidas posições éticas sustentadas por precisos dados científicos e
reforçadas pela Doutrina Católica”.
“A pílula do dia seguinte é um preparado à base de hormônios (pode
conter estrogênio, estrogênio/progestogênio ou somente progestogênio)
que, dentro de e não mais do que 72 horas após um ato sexual
presumivelmente fértil, tem uma função predominantemente
‘anti-implantação’, isto é, impede que um possível ovo fertilizado (que é
um embrião humano), agora no estágio deblástula de seu desenvolvimento
(cinco a seis dias depois da fertilização) seja implantado na parede
uterina por um processo de alteração da própria parede”.
É claro, então, que a comprovada ação “anti-implantação” da pílula do
dia seguinte é realmente nada mais do que um aborto quimicamente
induzido.
“Não é intelectualmente consistente, nem cientificamente
justificável, dizer que não estamos tratando da mesma coisa. Além disso,
parece suficientemente claro que aqueles que pedem ou oferecem essa
pílula estão buscando a interrupção direta de uma possível gravidez já
em progresso, da mesma forma que no caso do aborto. A gravidez, de fato,
começa com a fertilização e não com a implantação do blastocisto na
parede uterina, que é o que tem sido implicitamente sugerido”.
“Consequentemente, do ponto de vista ético, a mesma absoluta
ilegalidade dos procedimentos abortivos também se aplica à distribuição,
prescrição e uso da pílula do dia seguinte. Todos os que,
compartilhando ou não a intenção, cooperam diretamente com esse
procedimento, são também moralmente responsáveis por ele”.
“Finalmente, como tais procedimentos estão-se tornando mais
disseminados, nós encorajamos fortemente a todos os que trabalham nesse
setor a fazer uma firme ‘objeção de consciência moral’, o que gerará um
testemunho prático e corajoso do valor inalienável da vida humana,
especialmente em vista das novas formas ocultas de agressão contra os
mais fracos e mais indefesos indivíduos, como é o caso de um embrião
humano” (Cidade do Vaticano, 31 de outubro de 2000).
Assim, fica claro que nenhuma mulher católica pode usar esta pílula
abortiva. É sabido que a PDS possui uma carga hormonal com cerca de 20
vezes a de uma pílula anticoncepcional. Segundo o Dr. Jerome Lejeune, o
maior geneticista do século XX, que descobriu a Síndrome de Down, a PDS
“é uma bomba hormonal no organismo da mulher” que faz muito mal.
O Código de Direito Canônico da Igreja apresenta como uma das causas de excomunhão “latae sententiae” (automática) a prática do aborto e também todos os que cooperam para que ele seja realizado.
De acordo com a Declaração do Vaticano, os cristãos não podem também produzir ou vender a pílula do dia seguinte por objeção de consciência.
fonte:http://formacao.cancaonova.com/bioetica/aborto/o-que-a-igreja-diz-da-pilula-do-dia-seguinte/
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